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Afinal você sabe o que é uma dívida caducada? É verdade mesmo que dívidas caducam e em quantos anos? Tudo sobre essas e outras dúvidas em relação a dívidas caducadas, você confere aqui!

O que significa dívida caducada?

Você já deve ter escutado a expressão dívida caducada. O termo vem do fato de que “caducar” indica algo que passou do tempo.

Assim, uma dívida caducada indica que ela está fora do prazo de ser cobrada judicialmente. Por exemplo, você tem uma dívida e não a pagou. Depois de um tempo, essa pendência não pode mais ser cobrada judicialmente.

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Ou seja, o credor não pode mais recorrer ao Poder Judiciário para cobrar uma dívida que caducou. A cobrança judicial é uma ação extrema, que pode levar quem deve a protesto ou até ter bens confiscados.

É verdade que dívidas caducam?

Sim, no Brasil, as dívidas caducam, em outras palavras, elas prescrevem. Como mencionado no tópico anterior, dívidas caducadas não podem mais ser cobradas judicialmente.

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Por outro lado, vale ressaltar que uma dívida caducada não deixa de existir. Ou seja, se você tem uma dívida caducada, ela não se extingue, apenas deixa de estar registrada no Serasa, no entanto, ela só deixa de existir com o pagamento. O credor pode continuar cobrando a dívida até que ela seja paga, só não pode recorrer ao Poder Judiciário para cobrar.

É verdade que dívida caduca? Em quantos anos isso acontece?

O prazo atual para uma dívida caducar varia de acordo com o tipo de dívida. Em geral, o prazo para caducar uma dívida é de 3 a 5 anos.

Por exemplo, dívidas bancárias e financeiras caducam em 5 anos, a partir da data que foram negativadas, ou seja, incluídas no Serasa ou SPC.

Dívidas bancárias ou financeiras são pendências relativas a boletos de cobrança. Por exemplo, cartões de crédito, contas correntes com saldo negativo e outras.

Já outras dívidas, como de contratos de aluguel, por exemplo, caducam em 3 anos.

O nome fica limpo depois que a dívida caduca?

Sim, o nome fica limpo em relação ao Serasa ou SPC. Ou seja, se uma dívida completou 5 anos, os registros saem do Serasa e do SPC.

No entanto, vale lembrar que a dívida segue existindo. O credor pode seguir cobrando a pendência do devedor, apenas não pode fazer isso de forma judicial.

Além disso, o devedor pode continuar com seus registros nos cadastros do SPC e da Serasa – o que pode impactar negativamente na obtenção de crédito – ainda que o nome do devedor esteja limpo, no que diz respeito à dívida que caducou.

Vale a pena pagar dívida caducada?

De acordo com o que já foi esclarecido, mesmo que a dívida não esteja mais “sujando o nome” e que não possa ser cobrada de forma judicial, ela existirá até que seja paga. Assim, é importante e vale a pena pagar, acertando a pendência.

Mesmo que a dívida não conste no relatório de pendências ativas do Serasa e do SPC, ela pode permanecer nos registros dessas empresas – o que costuma ser um empecilho na hora de obter crédito, financiamentos e outros.

Além disso, dívidas caducadas e não pagas costumam baixar o score (pontuação de crédito) do consumidor.

E pagar uma dívida caducada pode ser mais simples do que se imagina. Isso porque os credores costumam oferecer bons descontos para a quitação de dívidas que já caducaram. A dívida toda pode ser paga, por exemplo, com 90% de desconto ou mais em cima do valor original – o que é bem vantajoso para o devedor.

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Dicas para evitar o endividamento

Agora que você já sabe que dívida caduca, mas que para isso existe um tempo e que a pendência não deixa de existir só porque ela prescreveu, evite se endividar.

Para isso, trazemos dicas certeiras para evitar o endividamento. Veja a seguir:

  • Planejamento financeiro: é importante ter um planejamento financeiro que permita gerenciar suas receitas e despesas mensais, evitando assim gastos grandes e desnecessários.
  • Defina um orçamento: é importante definir um orçamento mensal e cumpri-lo o máximo possível, inclusive economizando para eventos inesperados e emergências.
  • Evite comprar por impulso: compras impulsivas podem ser tentadoras, mas, muitas vezes levam a gastos desnecessários que, se não tomamos o cuidado necessário, se tornam dívidas.
  • Nunca gaste mais do que ganha: é importante viver dentro das suas possibilidades e não gastar mais do que ganha, evitando, assim, pedir empréstimos – que acabam em dívidas.
  • Pagar dívidas em dia: Pagar as dívidas existentes em dia é importante para manter a integridade financeira e evitar juros e multas.
  • Evite usar muitos cartões de crédito: os cartões de crédito podem ser úteis, mas devem ser usados ​​com moderação. Ter muitos cartões de crédito e usá-los fora de controle pode levar ao endividamento.

Negocie com os credores: Se você tem dívidas, é importante tentar negociar com os credores para encontrar uma solução viável. Isso pode incluir renegociar dívidas, buscar concessões e pagamentos graduais e de forma parcelada, pesando menos no seu bolso e orçamento.

Ainda sobre dívidas caducadas: Serasa e SPC

Como vimos, quando a dívida caduca, ela sai dos registros de inadimplentes do Serasa e SPC,

embora a dívida não deixe de existir, certo? Vamos, então, reforçar o que é o Serasa e o SPC.

  • Serasa: se trará de empresa privada que, dentre suas funções, mantém um cadastro de pessoas físicas e jurídicas que possuem restrição de crédito (ou seja, nome sujo). Além disso, ele oferece serviços de consulta de CPF e CNPJ, alertas de fraudes e mais. É um dos principais indicadores em gestão e análise de risco de crédito do Brasil. O Serasa também é consultado na hora de empresas avaliarem e decidirem se concedem ou não crédito a uma pessoa física ou jurídica.
  • SPC: Serviço de Proteção ao Crédito. Instituição de caráter público responsável por coletar, organizar, disponibilizar e atualizar dados e informações de crédito de pessoas físicas e jurídicas. Também mantém um cadastro de pessoas inadimplentes, ou seja, que têm dívidas em aberto. Além disso, tem serviços de monitoramento e análise de crédito e alertas de fraudes. A consulta ao SPC é uma das formas de verificar a situação financeira de um consumidor ou empresa antes de disponibilizar, aprovar e conceder um crédito.