Como dividir as contas do casal?
Quando nos casamos ou mesmo decidimos morar junto com o parceiro ou parceira, as despesas precisam ser divididas. Planejamento, organização e outras dicas que você verá aqui ajudarão muito a esclarecer e orientar como dividir as contas do casal. Um bom relacionamento também inclui organização financeira! Continue por aqui!
Como dividir as contas?
Quando você escolhe morar com a pessoa amada, é fundamental conversar e decidir sobre diversos assuntos. E como dividir as contas do casal é uma questão muito relevante que deve estar na sua lista. Afinal, existe um relacionamento afetivo que, se as finanças não estiverem ok, pode abalar a relação.
Não deixe que isso aconteça! Confira as dicas, as orientações e as estratégias a seguir para um bom planejamento financeiro e uma vida e uma relação mais tranquila, prazerosa e saudável!
Planejamento financeiro é fundamental para as contas do casal
O primeiro passo é, sem dúvida, o planejamento financeiro – que vem antes mesmo de decidir como dividir as contas do casal. Sem se planejar, é possível que as contas acabem bagunçadas. Assim, veja as dicas de um bom planejamento financeiro para os casais.
- Definir qual é a renda mensal da casa: primeiramente, é preciso calcular quanto cada um dos parceiros recebe de renda mensalmente e qual é a soma das duas, ou seja, a renda mensal total da casa.
Com essa informação que é possível de forma assertiva e organizada determinar gastos, investimentos, com quanto cada um pode contribuir, etc.
- Determinar objetivos: então, é possível definir quais são os objetivos financeiros. Por exemplo, se o casal pretende reformar a casa, fazer uma viagem nas férias ou, então, realmente só pagar as contas (caso a renda esteja curta). Assim, determine também os custos e prazos desses objetivos.
- Definir gastos: agora sim entramos na parte de gastos e despesas. Faça uma lista dos gastos periódicos, por exemplo: semanal, mensal, semestral, etc.
- Considerar os gastos pessoais: obviamente, por mais que estejamos falando sobre como dividir as contas do casal, cada um dos parceiros têm seus gastos pessoais (que pode ser com educação, bem-estar, saúde, etc). Portanto, esse valor também deve ser determinado separadamente e o que restar, entra no que pode ser aplicado com os custos da vida a dois.
Como fazer orçamento para casal?
Antes de saber como dividir as contas do casal, é importante esclarecer como é possível fazer o orçamento da casa.
Uma das formas é usar planilhas ou aplicativos para ter um orçamento realista e que possa ser cumprido e acompanhado. Por exemplo, atualmente há muitos aplicativos gratuitos de finanças domésticas e familiares.
Dessa forma, além de organizar o orçamento, fica muito mais fácil saber exatamente quais são as despesas. Além disso, você descobre também se é preciso economizar com alguns gastos ou menos ter de alterar essa conta com o passar do tempo.
Uma das formas mais fáceis de fazer o orçamento e que também dá certo é somar o quanto as despesas mensais da casa custam e o quanto da renda total disponível deve ser destinada a isso. Por exemplo, 20% da renda para contas de água, energia, internet e serviços básicos, 30% para pagar o aluguel e assim por diante.
Afinal, como dividir as contas do casal?
Agora que já sabemos como planejar as finanças e organizar renda, gastos e outros detalhes que impactam nas contas, vamos a algumas formas de como dividir as contas do casal.
Os pagamentos podem ser divididos das seguintes formas:
- Uma das formas é cada um pegar 50% das despesas fixas e essenciais da casa e para viver.
- Já se algum dos parceiros não tiver condições de contribuir com 50% das despesas, pode ser determinada uma contribuição proporcional.
Por exemplo, um parceiro ganha R$ 10 mil e o outro R$ 5.000. Obviamente, quem ganha menos irá ficar sobrecarregado de pagar 50% das despesas (o que irá causar prejuízos na vida do casal e dessa pessoa).
Então, some a renda total do casal, que é de R$15 mil. Depois, some as despesas totais, que são de, por exemplo, R$ 10 mil.
Em seguida, divida o valor das despesas pela renda total (10 mil dividido por 15 mil). O resultado é 0,66 – que representa 66%. Ou seja, cada um pode destinar 66% de sua renda para as despesas.
Quem ganha mais, obviamente contribuirá com mais. Dessa forma, poupamos que um dos parceiros se complique financeiramente.
Mas e se uma das pessoas não tem renda fixa?
Não é raro, afinal, com, o crescimento dos trabalhos autônomos e sob demanda, é comum que muita gente não possua renda fixa mensal. Nesse caso, a questão sobre como dividir as contas do casal deve levar em consideração um método mais flexível. Ou, então, quando esse parceiro que não tem renda fixa conseguir uma renda relevante, guardar parte dela.
Por exemplo, uma boa dica é definir o quanto é preciso que essa pessoa que não tem renda fixa tenha todos os meses. E, então, gerenciar essa equação – sendo realista e usando de base as menores rendas possíveis mensais.
O mesmo vale para quem não recebe renda fixa, mas os valores costumam ser relativamente altos. O ideal é também definir uma média de renda mensal.
Dividindo as contas do casal: planejamento, orçamento, prática e diálogo
Por fim, vale ter em mente que o relacionamento entre duas pessoas é algo muito importante na vida de todo casal.
Assim, sempre que precisar conversar sobre finanças, reavaliar orçamento e despesas, os parceiros devem escolher e definir os melhores dias, horários e momentos para falar sobre isso – já que o assunto quase sempre não é dos mais agradáveis e prazerosos.
Mesmo assim, para garantir que todo o planejamento e as dicas oferecidas sejam colocadas em prática, além de imprevistos, conversas periódicas sobre como dividir as contas do casal devem acontecer.
Isso evita perder informações, que os parceiros acabam não cumprindo as metas definidas em duplo e outros pontos que podem trazer prejuízos financeiros e para a boa convivência a dois.
Planejar, fazer e acompanhar o orçamento e colocar em prática (além de conversar) é o que leva um casal a ter sucesso e tranquilidade em suas finanças. Em consequência, ter um relacionamento saudável e mais estável.
